Sempre que vemos alguém que joga algum tipo de jogo cometer algum tipo de crime, a culpa vai toda para a mídia. Nos anos 50, os culpados eram a músicas, nos anos 70, os filmes de terror, e desde que os vídeo games foram lançados, as tragédias são culpa deles.

No entanto, não é bem assim. Segundo dois novos estudos feitos na Universidade de Stetson pelo pesquisador Christopher Ferguson, qualquer ligação entre a violência do mundo real e no mundo do entretenimento, deve ser descartada. 

Ferguson comparou as taxas de homicídio de 1920 até 2005, e comparou com a quantidade de filmes violentos que estavam sendo lançados. Não há nenhuma conexão entre os dois. Inclusive, durante os anos 90, com a violência dos filmes estava no auge, as taxas de homicídios na verdade diminuíram.

Ele também analisou os jogos violentos que foram lançados em 1996 e 2011, e a medida que os gráficos foram ficando melhores e a violência nos jogos mais realista, a violência na vida real entre os jovens também teve uma queda.  

Ferguson disse que os ataques da mídia para a indústria e jogos e filmes são feitos na verdade para mascarar a verdadeira razão por trás dos crimes violentos, já que a sociedade tem recursos limitados para se dedicar ao problema de reduzir a criminalidade. Segundo ele, a mídia se foca no problema errado para distrair a sociedade dos motivos reais, que podem ser a pobreza, educação e até saúde mental.

Fonte: Nintendo Life
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