"Só tem jogo do Mario e Zelda, não fazem nada de original!"
"Console Lixo! Não tem gráficos igual ao dos PS4 e Xbox One, não presta!"
E um dos meus favoritos:
"Nintendo só faz jogo pra criança!"
Luigi quando falam mal da Nintendo sem razão xD |
Parte desse fato é da própria política da Nintendo. Enquanto Sony e Microsoft decidiram investir nos core gamers e seus detalhismos técnicos em jogabilidade e gráficos, potencializados por seus hardwares, a Nintendo preferiu se tornar um console "família", com opções de games mais voltados para jogadores casuais, mas ainda sim repleto de exclusividades em termos de gameplay que as demais não conseguem igualar.
Então o que falta para a Nintendo ser "querida"de novo é violência? Definitivamente não, mas vamos pensar um pouco.
Apostando no Diferencial
2014 foi um ano para se comprovar um fato pouco comentado até então: a maioria dos jogos AAA, com grandes orçamentos e campanhas de marketing de encher os olhos dos mais fanáticos, não estão trazendo grandes inovações. Dentro de seus gêneros, todos parecem o mesmo o jogo, e quando se vê iniciativas diferenciadas (deixo os exemplos da "concorrência", Destiny e Alien: Isolation), reclamações como jogo "ruim por ser difícil" ou "jogo chato" são frequentes. Inclusive já dei um pouco de minha opinião sobre jogos difíceis aqui.
E embora o Game Pad ainda não tenha sido explorado como deveria em relação aos recursos de seu predecessor, a Big N tem buscado propostas diferenciadas mesmo quando exploram em demasia suas marcas de grande destaque.
Sim, concordo em parte com a reclamação "Nintendo só faz jogo do Mario", mas repare como cada game traz uma proposta diferenciada: quer você goste ou não, Mario Galaxy expandiu conceitos vistos em Mario 64, enquanto New Super Mario Bros mostrou uma nova perspectiva do que víamos em nossa infância, enquanto o recente 3D World consegue reunir o melhor de tudo e ainda trazer novidades, como vimos recentemente no Captain Toad.
Ainda veremos muitas novidades, mas uma coisa que qualquer gamer tem de concordar: enquanto vemos quase as mesmas coisas nas outras empresas, a Nintendo tem buscado propostas originais visando a diversão. E caramba, Bayonetta está aí para mostrar que aqui tem jogo "de adulto". Isso sem contar No More Heroes no Wii, e o vindouro Devil's Third para Wii U.
Caminhos a Trilhar
Sabemos que a Nintendo ainda tem muito a trabalhar para reconquistar a confiança do público mais hardcore, especialmente no Brasil, que ainda não conta com um serviço localizado no eShop e nos games. Mas já temos boas perspectivas apenas com os lançamentos vistos esse ano, e o que vem por aí.
Uma boa possibilidade são os recursos que o Game Pad podem oferecer. Sendo um verdadeiro tablet em forma de controle (ou seria o contrário), ainda torço para vermos games que desafiem seu uso. Imaginem um game de terror em que não se pode gritar com os sustos por conta do microfone no Game Pad, ou Puzzle que explore recursos como a câmera e a caneta Stylus? São apenas conjecturas, mas quem sabe?
E outra possibilidade futura é a de empresas menores trabalhando em conjunto com a Nintendo. Vimos os resultados positivios da Team Ninja, da Platinum e da Yacht Games respectivamente com Hyrule Warriors, Bayonetta e Shovel Knight, e a própria Big N já se mostrou positiva em spin-offs de suas franquias nas mãos desses estúdios. Certamente não veremos mesmices.
Enquanto ressaltei alguns pontos, custei a pensar agora... Onde entra a violência que tanto exaltam? Na minha opinião, depende: desde que atenda as propostas do jogo, não me importo. Mas não fiquem na mesma.
Apostando no Diferencial
2014 foi um ano para se comprovar um fato pouco comentado até então: a maioria dos jogos AAA, com grandes orçamentos e campanhas de marketing de encher os olhos dos mais fanáticos, não estão trazendo grandes inovações. Dentro de seus gêneros, todos parecem o mesmo o jogo, e quando se vê iniciativas diferenciadas (deixo os exemplos da "concorrência", Destiny e Alien: Isolation), reclamações como jogo "ruim por ser difícil" ou "jogo chato" são frequentes. Inclusive já dei um pouco de minha opinião sobre jogos difíceis aqui.
E embora o Game Pad ainda não tenha sido explorado como deveria em relação aos recursos de seu predecessor, a Big N tem buscado propostas diferenciadas mesmo quando exploram em demasia suas marcas de grande destaque.
Sim, concordo em parte com a reclamação "Nintendo só faz jogo do Mario", mas repare como cada game traz uma proposta diferenciada: quer você goste ou não, Mario Galaxy expandiu conceitos vistos em Mario 64, enquanto New Super Mario Bros mostrou uma nova perspectiva do que víamos em nossa infância, enquanto o recente 3D World consegue reunir o melhor de tudo e ainda trazer novidades, como vimos recentemente no Captain Toad.
Como explicar para alguém como jogar um game em que você precisa assoprar o controle? |
A alegria dos moleques e o terror das mães. E olha que isso é o leve hoje em dia... |
Caminhos a Trilhar
Sabemos que a Nintendo ainda tem muito a trabalhar para reconquistar a confiança do público mais hardcore, especialmente no Brasil, que ainda não conta com um serviço localizado no eShop e nos games. Mas já temos boas perspectivas apenas com os lançamentos vistos esse ano, e o que vem por aí.
Uma boa possibilidade são os recursos que o Game Pad podem oferecer. Sendo um verdadeiro tablet em forma de controle (ou seria o contrário), ainda torço para vermos games que desafiem seu uso. Imaginem um game de terror em que não se pode gritar com os sustos por conta do microfone no Game Pad, ou Puzzle que explore recursos como a câmera e a caneta Stylus? São apenas conjecturas, mas quem sabe?
E outra possibilidade futura é a de empresas menores trabalhando em conjunto com a Nintendo. Vimos os resultados positivios da Team Ninja, da Platinum e da Yacht Games respectivamente com Hyrule Warriors, Bayonetta e Shovel Knight, e a própria Big N já se mostrou positiva em spin-offs de suas franquias nas mãos desses estúdios. Certamente não veremos mesmices.
Aproveitando a nostalgia como se deve. |
Enquanto ressaltei alguns pontos, custei a pensar agora... Onde entra a violência que tanto exaltam? Na minha opinião, depende: desde que atenda as propostas do jogo, não me importo. Mas não fiquem na mesma.
Eu realmente gosto da nintendo, mas se eu por em ordem de importância ela fica em terceiro lugar, não por falta de violência ou coisas do tipo,mas porque a nintendo não tá nem ai pro Brasil.
ResponderExcluirNão somos nós que devemos investir nela primeiro, ela que deve investir em nós, se ouver retorno, otimo, se não, tudo bem, pelo menos não poderemos mais dizer que a Nintendo nunca fez nada pelo Brasil.
O fato é que a maioria dos brasileiros gamers estão cagando para a Nintendo, vide aquela zoação toda que teve uma vez numa feira (não me lembro agora), envolvendo ate aqueles toscos dos irmãos Piologos. Sem contar com a pirataria que explodiu por aqui na época do PS1 e PS2, deixando a Nintendo totalmente esquecida e atrasada, já que ainda se utilizava cartuchos no 64 e depois os mini-cd do GC que não dava para piratear. Até concordo que ela não está nem aí p/ o Brasil, afinal não tem mercado. E por que ela investiria aqui? Apesar de tudo isso, a Nintendo é ainda minha favorita e espero que um dia ela olhe mais para nosso país.
Excluir