Na semana passada, nós falamos aqui sobre o Playtonic, um estúdio indie formado por vários ex-funcionários da Rare, que estão desenvolvendo um sucessor espiritual do Banjo-Kazooie e tem interesse em trabalhar novamente com a Nintendo.

Agora é hora é conhecer melhor um pouco dos nomes por trás do estúdio, e também a ideia por trás do Playtonic. Para quem não sabe, a Rare foi uma das melhores empresas de games do mundo até ser comprada pela Microsoft, e o que aconteceria com a empresa se ela não tivesse sido comprada, se ela tivesse se tornado um estúdio independente? Essa é ideia por trás do Playtonic.

O estúdio é formado por Chris Sutherland, Gavin Price, Steve MaylesJens Restemeier, Steven Hurst e Mark Stevenson, membros que em sua maioria ficaram por mais de vinte anos na empresa. 

Chris trabalhou como engenheiro em Donkey Kong Country e Banjo Kazooie, e foi produtor de Viva Piñata. Price foi o designer de níveis de Banjo Kazooie e Viva Piñata. Steve Mayles foi responsável por criar o visual dos jogos de Donkey Kong Country, além de ser o próprio criador de Banjo Kazooie. Jens ajudou a Nintendo a recriar jogos da Rare para seus portáteis e também ajudou a empresa no desenvolvimento de tecnologia internas. Steven Hurst foi quem criou os cenários de Donkey Kong Country, Banjo Kazooie e Viva Piñata. Mark foi o artista principal em Donkey Kong Country e continuou seu trabalho em jogos como Donkey Kong 64 e Kameo. 

Três grandes compositores da Rare também se juntaram a equipe, eles são Grant Kirkhope, David Wise e Steve BurkeKirkhope é conhecido pelo seu trabalho em Banjo-Kazooie e Viva Piñata, enquanto Wise trabalhou em Donkey Kong Country. Burke foi compositor em Kameo: Elements of Power e foi quem criou os efeitos sonoros de Banjo-Kazooie: Nuts and Bolts. O plano atual é ampliar a equipe da empresa para 15 pessoas.

A equipe atualmente chama o sucessor espiritual de Projeto Ukulele, eles planejam lançar o jogo para PC e se possível, também para alguns consoles, incluindo o Wii U, mas não há nada certo ainda. O que o estúdio quer mesmo é encontrar uma empresa que possa apoiar o projeto como publisher.

Desde que a Rare foi comprada pela Microsoft, isso em 2002, muitos funcionários que saíram da empresa criaram seus próprios estúdios independentes, como os estúdios Bater Lab e FortuneFish. O Playtonic é mais um estúdio que entra na lista de ex-funcionário que abrem seus próprios estúdios para desenvolver jogos de forma independente. 

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