De acordo com o G1, uma empresa em Goiânia, que está no mercado há seis anos, trabalha atualmente desenvolvendo e comercializando com clientes cerca de 40 softwares e aplicativos e mesmo com a crise, ela está procurando contratar mais pessoas, já que há uma dificuldade enorme em encontrar mão de obra especializada para esse mesmo na região.
Outra empresa, dessa vez de Juiz de Fora, produz aplicativos para celular, e mesmo com a crise, não para de crescer. Thelma Valverde, diretora da empresa, diz que eles atendem clientes de vários estados do Brasil e que a distância não é algo que impeça esse tipo de trabalho.
Em Recife, há o Porto Digital, um ancoradouro de empresas com cerca de 250 grupos empresariais e 7 mil pessoas trabalhando na área da tecnologia da informação, onde a produção de games é uma das mais rentáveis atualmente, principalmente com o dólar em alta, o que favorável para exportações, só que os desenvolvedores estão tendo que trabalhar dobrado por conta da alta demanda.
O setor atualmente está empregando mais de 4 mil pessoas no Brasil, e fatura cerca de R$900 milhões por ano. E é esperado que o mercado de games cresça mais no Brasil, mesmo o cenário crítico pelo qual o país está passando.
Segundo Fred Vasconcelos, vice-presidente da Abragames (Associação Brasileira de Desenvolvedores de Games), a indústria de videogames brasileira cresceu entre 9 e 15% nesses últimos cinco ano.
Apesar do grande crescimento, esse mercado passa por muitas dificuldade nos Brasil, já que os encargos trabalhistas e as políticas fiscais do país são desfavoráveis para esse área de produção.
Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, disse que a união entre as empresas ajuda a superar essas dificuldades, pois é mais fácil de potencializar a capacidade produtiva dos desenvolvedores.