Matt Bevin, governador no estado do Kentucky, disse em entrevista para o talk show Leland Conway as seguintes palavras: "As armas não são o problema. Temos um problema cultural na América ... Você vê a 'cultura da morte' sendo celebrada. Existem jogos, que sim, estão listados para o público adulto, mas que as crianças jogam. Todos sabem disso e não há nada para evitar que a criança os jogue, ou que comemorem o abate de pessoas ".
Entre suas aspas

Esse ser humano, conhecido lá fora por ser um magnata que vale milhões ao governo, pode sim dizer o que quer, ainda que não tenha a devida propriedade. Seus argumentos são superficiais e embasados em nenhum conhecimento científico ou dado estatístico que faça suas palavras terem algum peso, que não os de meras falácias de alguém que só quer que concordem com aquilo que diz. É claro que todos querem uma solução rápida para um problema latente. Mas por favor, não culpem os jogos pela sua ignorância, ou então, teríamos de concordar que pisar em tartarugas nos dão bônus na vida, ou que espalhar tinta pela cidade é tão divertido quanto matar zumbis
PLUS Papo de Bastidor: Armas? Aqui não!
A revista oficial da Nintendo circulou pelo Brasil durante pouco mais de vinte anos (hoje em dia apenas em publicações especiais atemporais). Mas em seu auge, no final da década de 90 (precisamente em Agosto de 1999), o Nintendo 64 vinha com uma vasta biblioteca, que entre seus títulos tinha um famoso Shadow Man. Estão vendo essa capa? Muito bem, ela na verdade foi baseada na seguinte imagem:
Aqui no Brasil, tudo que era publicado tinha que passar pelo crivo da Big N. Então quando a revista era "fechada", ou seja, com arte e textos prontos para serem impressos, os editores mandavam uma versão digital para que o pessoal de fora desse o OK, para que enfim ela fosse para a gráfica. O problema é que essa imagem em questão não passou. Foi então que os arte finalistas Eurico Kenji Sakamoto, e Kelven Frank, tiveram a brilhante ideia de apenas aproximando a imagem e apagando - parte - a arma, tirando-a de cena. Resultado: os gringos ficaram felizes, a equipe ficou feliz, todos sorriram, e a revista finalmente seguiu seu rumo às rotativas. Era esse o tipo de cuidado que se tinha naquela época. Legal, né?