Durante os dias 26, 27 e 28 de Maio de 2017 tivemos um beta do jogo ARMS, nova IP da Nintendo e exclusivo do Switch. Nós do A Casa do Cogumelo aproveitamos o máximo possível para trazer até vocês uma breve prévia daquele que promete ser um dos principais jogos da Nintendo esse ano.

Apenas um modo de jogar


Já havíamos publicado aqui no site as formas que o jogador poderá jogar ARMS, e sabemos que o jogo irá aproveitar todas as possibilidades disponíveis no Switch. Mas no teste apresentado só tivemos apenas uma forma de jogar que foi utilizando o sensor de movimentos. 

Não que isso seja ruim, afinal o jogo fica bem mais divertido assim, porém, respeitamos o gosto de todos os jogadores e concordamos que foi uma falha não disponibilizar outras formas. Mas jogar com o sensor de movimento não foi ruim, pelo contrário, os controles respondem muito bem, cada movimento dele irá trazer alguma ação ao lutador. Utilizando o botão L o personagem se move mais rápido, com o R ele irá pular, ao apertar RZ e LZ juntos ele irá utilizar um especial que precisará dos movimentos rápidos e contínuos dos braços do jogador, no caso desses últimos comandos ele só poderá ser acionado quando uma barra de especial estiver preenchida.

No início é impossível não se atrapalhar um pouco com os controles, mas uma vez que se acostume o jogo ficará bem divertido, porém, o jogador ficará com uma sensação de desvantagem caso o seu adversário utilize outra forma de jogar (na versão final).

Os modos de jogo são variados


O lobby aparentemente suporta até oito jogadores e há uma organização automática dos participantes que irão entrar na arena. O modo de jogo é escolhido automaticamente e durante os testes foram apresentados quatro, sendo eles: um contra um, dois contra dois, todos contra todos (até quatro jogadores) e um modo de voleibol.

Não há muito o que falar do um contra um, pois ele já é bem tradicional nos jogos de luta. Dois contra dois coloca quatro jogadores na arena e os pares ficam presos um ao outro, ganha a equipe que derrotar a outra. Todos contra todos foi o modo mais chato, pois o jogo tem uma mira automática e isso atrapalha muito nessa modalidade. O jogador enquanto está esbofeteando outro lutador ele poderá ser atingido por outro participante, porém, a mira está presa naquele que estava sendo esbofeteado o que impede do jogador se proteger do ataque dos demais participantes. O modo voleibol parece mais um mini game. Os participantes têm que ficar batendo em uma bola que tem uma bomba dentro. Quando a bola toca no chão da equipe adversária ela irá explodir, dando ponto para a outra equipe. Ganha quem fizer cinco pontos primeiro ou quem tiver mais pontos até o final do tempo. Esse modo é bem divertido e fica muito melhor quando se joga em dupla.

Cenários bonitos com muitos detalhes


Foram apresentadas apenas três arenas durante os nossos testes, elas são bem amplas e bonitas, há movimento nelas, não é um cenário parado. O jogador poderá ver uma torcida vestida com a roupa do lutador e torcendo para ele. Na arena o grito da torcida e o movimento dela deixa tudo muito bonito. Dependendo do cenário, o mesmo poderá ser destruído com golpes deixando um pouco de realismo durante as batalhas.

Trilha sonora é emocionante, mas só no inicio


A música tema de ARMS é muito boa e todos aqueles que vêm acompanhando os trailers já deve ter escutado, aquela que parece ser cantada por uma torcida organizada de futebol, ela não tem letra, apenas um OOH OOH OOH. Certo, mas qual é o problema? O problema é que só temos isso. Cada cenário a música será essa, mas sem o OOH OOH OOH, o que vai mudar são apenas os instrumentos musicais e o tempo entre cada nota musical, mas no final você estará escutando a mesma música. Algo semelhante aconteceu com Splatoon, o que mostra que a Nintendo não se preocupou em criar trilhas sonoras diferentes para cada cenário, diferente do que foi feito com Mario Kart.

Personagens disponíveis com habilidades distintas, mas equilibradas


Ficaram disponíveis sete dos dez personagens do jogo, são eles: Spring Man, Ribbon Girl, Ninjara, Master Mummy, Mechanica, Min Min e Helix. Cada um deles podem equipar três tipos de braço, além disso cada um tem uma característica própria de combate, conforme já nos foi apresentado nos vídeos que a Nintendo disponibilizou no seu canal do Youtube.

Ao jogar com cada um fica fácil de ver qual é o mais adequado ao jogador, pois as diferença são vistas logo no primeiro momento em que inicia a partida. O designer de cada personagem é bem criativo e muito bonito. Ter dez personagens no jogo completo irá deixar o jogo bem mais interessante no momento de jogar online, pois o que vimos nas partidas eram jogadores usando todos os personagens, não havia lobby em que todos ou a maioria dos jogadores escolhessem um mesmo lutador.

Problemas com conexão


Houve momentos em que tivemos instabilidades nos servidores, principalmente quando entrávamos em partidas no modo todos contra todos com quatro jogadores dentro da arena. Claro que isso pode ser um problema relacionado a nossa localização e o fato de utilizarmos uma conexão wireless, que não é muito adequada para jogatinas online. Já providenciamos a compra de um conversor RJ45 para fazermos os testes de conexão para o próximo teste que ocorrerá em Junho, esperamos que com isso os problemas de lag acabem.

Conclusão


Testar ARMS foi uma experiência muito boa. O jogo não é inovador, mas tem sua identidade própria. Com certeza iremos adquirir uma cópia no seu lançamento, e traremos até vocês uma análise completa, aguardem.
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