A análise da semana será sobre o indie Jelly Dreams, jogo nacional estilo puzzle, disponível para compra no Splitplay por apenas R$5,00.

Totalmente em português, o jogo possui gráficos interessantes e um nível de dificuldade desafiador para quem gosta de jogos do tipo.


Resumo: 

Após uma rápida história, em que nosso protagonista vai dormir sem sobremesa por ter aprontado muito durante o dia, a aventura começa. Nino adora gelatina e acaba sonhando com a mesma, e vai avançando por 80 fases que testarão sua inteligência e paciência.

O jogo:


As fases são baseadas em "enigmas", em que você deve sumir com todos os blocos de gelatina, se movimentando pelo mapa. A cada fase você tem um novo desafio, e ao longo do jogo mais conteúdos aparecem nas fases, desde blocos que não se mexem, poções e portais. 


Para sumir com os blocos, o jogador deverá, através das setas ou das letras (comandos W-A-S-D), encaixar os blocos de mesma cor, de forma que todos sumam. Se sobrar somente um de uma cor, você deverá recomeçar a fase. Não é possível usar o mouse.

A dificuldade do jogo é progressiva. Conforme vai avançando, vai dificultando. É bem interessante a mecânica do jogo, mas não é original. 

No site onde é possível comprar o jogo, Splitplay, é informado que o jogo é baseado num clássico chamado Sokoban e em sua variação chamada Sokolor.


O jogo possui ao todo 3 "mundos", a floresta mágica, a ilha do tesouro e o velho oeste.

O gráfico do jogo é bonito, e caí bem para o tipo de jogo, que lembra bastante um jogo de smartphone e tablet. Já a trilha sonora se torna irritante depois de um tempo, e desativar a mesma não atrapalha o jogo, pelo contrário.

O jogo tem uma temática infantil, mas pode ser jogado por todas as idades.

Além da campanha principal, é possível comprar acessórios com pontos ganhados nas fases e verificar conquistas, não há nenhum outro modo de jogo.

Veredito: 

Custando somente R$5,00 reais, é uma boa opção para quem quer um jogo leve, simples e desafiador, que não irá ocupar nem exigir muito de seu computador, e nem precisa de muito além de um teclado. Não exige internet para jogar e o número de fases é satisfatório. Além de tudo, o jogo foi produzido por brasileiros.

Para o que o jogo se propõe, é bem interessante. O foco são os puzzle, o que torna o jogo desafiante e inteligente.


Visual: 8.5
Jogabilidade: 8
Som: 5
História: 8
Carisma: 8.5

Nota final: 7,6

Crítica: uma trilha sonora mais simples ou menos repetitiva! O uso do mouse seria bem vindo também. Nino poderia se movimentar mais rápido! E um tutorial seria interessante.
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