Guia do Mochileiro Pokémon #6 - Amor pokémon! Tudo sobre o Breeding

Boa tarde, Jovens treinadores. Como estão?

Após as diversas contas presentes em nossa última edição, voltamos novamente para a parte teórica. Dessa vez, com um assunto muito mais mágico: O am
or pokémon. Bom, mais especificamente, a mecânica de Breeding presente nos jogos principais da franquia e como ela pode afetar suas partidas.

Pokémon Daycare de Kalos

A daycare é um mecanismo clássico dos jogos Pokémon. Presente desde o primeiro jogo da série e existente em todos os títulos principais, a Daycare pode treinar aquele seu pokémon de level baixo que precisa ser carregado nas batalhas. Isso pode soar estranho hoje em dia
, principalmente após o Exp Share que divide o XP da batalha entre todos os pokémons da party, evoluir pokémons através dele é muito mais fácil e barato, uma mão na roda para todos os treinadores. Mesmo assim, as Daycares continuam sendo um importante instrumento para o desenvolvimento de monstros perfeitos para batalha, mas não por causa desse mecanismo.

Arceus, a cegonha
do mundo pokémon

Desde a segunda geração, uma nova mecânica foi atribuída as daycares: O breeding. Agora dois pokémons poderiam ser treinados ao mesmo tempo e se forem de sexos opostos e “compatíveis”, reprodutivamente falando, bom... Veja bem... Quando um pokémon ama muito outro... Bom, há várias teorias sobre essa parte, mas a mais aceitável mundialmente por especialistas pokémon é
a de que um Arceus presenteia o casal com um descendente, um pokémon egg, que é encontrado pelo dono da daycare e entregue ao seu treinador. Ao chocá-lo, sairá dele um novo monstrinho que herdará diversas características de seus pais.

Enquanto alguns vêem o breeding como um ótimo meio para multiplicar seus pokémons favoritos (como diz o ditado: “Growlithes nunca são demais.”), outros o utilizam para formar o pokémon perfeito para suas estratégias. Isso deve-se ao fato de que o pokémon gerado não será uma cópia exata de nenhum de seus pais, mas um conjunto único de variáveis das quais algumas serão herdadas deles, enquanto outras serão geradas randomicamente. Veremos na próxima edição mais detalhes sobre esse processo.

Algumas combinações de pokémon não resultarão em eggs, independente do tempo que fiquem na daycare.

Mewtwo do grupo 15

 Para obter um egg, primeiramente, é necessário de que ambos sejam “compatíveis”, ou seja, pertençam a um mesmo egg group.Egg groups, literalmente “grupo de ovos”, indica quais espécies de pokémon produzirão eggs quando postos juntos na daycare. Cada espécie pokémon pode pertencer a um ou dois egg groups, se ambos possuírem ao menos um em comum, serão compatíveis. Existem, no entanto, duas exceções para essa regra.

 O grupo 15, chamado de Undiscovered group, é formado em sua maioria por pokémons lendários que não se reproduzirão com nenhum pokémon, nem mesmo com outros da mesma espécie. A outra exceção é o grupo 13. Chamado de

Ditto do grupo 13

Ditto Group, o grupo 13 possui apenas uma espécie de poké
mon, Ditto. Essa espécie é compatível com todos os outros grupos de pokémon e, portanto, sempre resultará em pokémon eggs (com exceção, obviamente, do grupo 15).

 Segundamente, é necessário que ambos possuam gêneros opostos. O grupo 13 também se destaca por não possuir gênero, podendo, portanto, breedar com qualquer gênero de qualquer espécie.

Moral da história: Se for breedar, possua ao menos um Ditto

Bom, por hoje é só pessoal. Em nossa próxima edição teremos uma aula sobre genética pokémon e de que maneiras o breeding pode ser afetado por itens.

Até a próxima, jovens treinadores